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Naked Fotografia por Claudia Ratti

Insegurança com a própria imagem: de onde vem e como enfrentar?


Para entender de onde vem a insegurança é interessante fazer uma reflexão interna a partir de outras perguntas. Para começar: Você se considera uma mulher segura com a própria imagem? Se a sua resposta for afirmativa, você se sente assim em todos os momentos?

Pois é, se sentir completamente segura é algo bastante difícil e muitas vezes uma realidade distante. Em alguns momentos isso até acontece, mas é só chegar em algum lugar ou ouvir algum comentário que a insegurança toma conta. Mas, por que? De onde vem esse sentimento que ronda tanto a nossa vida?

Essas respostas variam conforme a história e trajetória pessoal de cada mulher, porém, alguns motivos se conectam e são presentes na vida de todas as mulheres. Ainda que muito novas, lá na infância, a nossa autoestima começa a ser construída por fatores internos e, principalmente, externos.

Passamos por inúmeras situações que nos moldam e passam a construir como encaramos a própria imagem. São elogios, comparações e até repreensões de comportamento que nos fazem continuar ou não agindo e sendo de determinada forma. E assim segue durante a adolescência e a vida adulta, com a autoestima abalada e a insegurança sempre por perto.

Além dessas motivações individuais, há também questões coletivas que estruturam o “ser mulher” e que estão diretamente ligadas a como nos enxergamos. É fato: há um padrão feminino na sociedade que nos oprime e reforça a insegurança constantemente.

Poucos minutos observando o feed nas redes sociais são necessários para entender isso. As imagens mais curtidas e compartilhadas são de mulheres brancas, sem marcas no corpo – estrias ou celulites, sem pelos e magras. Espera-se que todas as mulheres sigam a mesma fórmula para atingir o que é considerado bonito.

Com essa expectativa nos pressionando de todos os lados, é impossível olhar no espelho e sentir segurança com a imagem refletida. A rivalidade entre as mulheres também é outro fator que causa esse sentimento. Quantas vezes já começamos uma dieta depois de nos comparar com outra mulher? Passamos a nos esconder e fazer uma série de procedimentos para tentar nos adequar, mesmo que no fundo não seja nosso real desejo.

Como driblar a insegurança?

Entender que não é preciso seguir o padrão que nos é imposto é libertador. No entanto, não é tão simples assim, já que quando não correspondemos aquilo que se é esperado, a cobrança parece ser ainda maior para voltarmos à caixinha. Se você não está com a autoestima elevada o suficiente, pode ser que passe a se sentir inadequada e insegura por não cumprir determinado papel.

Por isso, é tão importante trabalhar a autoestima e fortalecer a própria imagem. Existem diversas formas de fazer isso, desde fazer um ensaio fotográfico para se enxergar sob uma nova ótica, um curso de autorretrato para entrar em contato consigo e até revisar as memórias da infância, entendendo sua história e origem. Recentemente, listamos 7 dicas para te ajudar nesse processo.

Aos poucos, dia após dia, você passa a compreender que o seu corpo carrega uma história e respeitá-la é fundamental durante essa jornada de se tornar mais segura.

Lembre-se sempre de que a autoestima é um processo que oscila, por isso, não se cobre tanto. Os dias ruins ainda vão existir, a diferença é que você vai se sentir mais confortável com a própria imagem, já que agora sabe identificar de onde vem essa insegurança.


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