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Ensaio fotográfico sensual é uma experiência para todas


Quando pensamos em um ensaio fotográfico sensual logo imaginamos modelos com corpos perfeitos que se encaixam em um padrão longe da nossa realidade. São mulheres magras, brancas e sem marcas no corpo. Mas, onde fica a nossa beleza diante disso? Será que ela não deve ser fotografada?

Pensando nisso, conversamos com três mulheres reais que posaram para um ensaio fotográfico sensual com a Naked. Elas compartilharam como foi a experiência de tirar a roupa para a câmera pela primeira vez e provam que, sim, todas as mulheres podem passar por um momento como esse. Afinal, a beleza, que está nas diferenças e particularidades de cada uma, deve ser registrada.

O ensaio

A princípio, Paula Perpetuo, 25 anos, ficou assustada com a ideia de ser fotografada. “Eu nunca tinha tirado a roupa na frente de alguém com as luzes acesas. Foi um desafio de aceitação”, conta. Assim como ela, Tânia Wasserman, 44 anos, que já foi fotografada duas vezes, também começou o ensaio com muita vergonha.

Aos poucos, entre um clique e outro, as modelos contam que passaram a se soltar e se sentir mais confortável no ambiente que estavam. E todo esse processo foi também um momento de redescoberta do próprio corpo. “Cada pose era uma nova descoberta de curvas, cicatrizes, estrias e celulites. Partes de mim, não mais como um defeito, mas como detalhes só meu. Exclusivos e particulares”, relata Paula.

Para Bruna Peres, 35 anos, a experiência de passar por um ensaio boudoir também foi uma forma de enxergar beleza em si mesma. Ao ver as fotos prontas, impressas em uma revista, ela reconheceu a beleza onde nunca havia enxergado. “Foi muito mais do que uma revista com fotos bonitas. Foi enxergar essência em mim, beleza onde geralmente eu não via nada. Isso não está na revista, está em mim”, diz.

Tanto Tânia quanto Paula passaram pelo mesmo. Tânia conta que ao ver as fotos na câmera após o ensaio chegou a se questionar se realmente era ela. “Eu perguntava: Sou eu? Não acredito! Não me vejo assim!”, relembra. “Quando vi aquela mulher sorrindo na tela da câmera, foi quando eu descobri a mulher que eu realmente era. A mulher que eu não enxergava”, completa Paula.

Autoestima

Sempre falamos sobre que trabalhar a autoestima é um processo diário e que pode acontecer de várias formas. A experiência dessas três mulheres, com histórias e corpos diferentes, revela o ensaio como uma maneira de fortalecer a autoestima e o amor próprio.

“Antes do ensaio eu pensava que também queria ser uma daquelas mulheres maravilhosas que eram fotografadas, mas achava que não era para mim. Quando eu vi as fotos, percebi que eu também era uma dessas mulheres maravilhosas!”, revela Bruna. Isso acontece porque quando somos fotografadas é o olhar do outro sob nós, é uma nova perspectiva de enxergar a história que o nosso corpo carrega.

“Posso dizer que os dois ensaios mudaram a minha vida! Mudaram o jeito de eu me enxergar e me ajudaram a valorizar meus pontos fortes, me sentir confiante e bonita de novo”, diz Tânia.

Os cliques revelam que aquilo que antes era visto como imperfeição, agora é entendido como parte da história de cada uma. Com isso, resgatamos a confiança, nos sentimos empoderadas e, como foi o caso de Paula, ser modelo em um ensaio fotográfico sensual também foi uma forma de resgatar o amor próprio: “Hoje eu sei a mulher que sou”.


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