Investir em autoconhecimento também é empoderamento

Palavras como autoconhecimento, empoderamento e autoestima ganham cada vez mais espaço em textos, ilustrações, legendas de fotos e outras manifestações que abordam a vivência feminina. Mas, qual a relação entre tudo isso?
Falamos muito sobre a importância de se conhecer melhor e se empoderar, mas pouco nos aprofundamos para refletir quais são as relações entre esses termos e a nossa própria experiência sobre o que é ser mulher. Será que autoconhecimento e autoestima são a mesma coisa? Como alcançar o empoderamento? E quanto tempo levo para conseguir tudo isso?
Os questionamentos são bastante válidos e primeiro passo para começar a respondê-los é parar, respirar e entender que tudo é um processo. Muitas vezes, queremos respostas prontas e um passo a passo para seguir, mas quando falamos sobre experiências tão pessoais, isso não existe.
Comentamos sobre algumas dicas que você pode adotar no seu dia a dia para trabalhar a autoestima, agora é hora de olhar para dentro e entrar em uma jornada de autoconhecimento para se empoderar.
Como praticar o autoconhecimento?
O autoconhecimento nada mais é do que olhar para dentro de si em um trabalho de resgate da sua essência, refletindo para entender de onde vem suas motivações, desejos e porque você está seguindo determinado caminho. Esse olhar para si é também uma forma de redescobrir os pontos positivos e forças que estão dentro de nós, na intenção de transformar nossas limitações e ressignificar fraquezas.
Claro, isso não é simples, muito menos fácil. Principalmente porque ter essa conversa com você mesma pode significar entrar em contato com questões que estavam esquecidas por diversos motivos. Apesar de dolorido, é algo extremamente enriquecedor para o seu crescimento e mais um passo na caminhada da autoestima. Afinal, quando nos conhecemos melhor, melhoramos a relação que temos com nós mesmas – seja no que diz respeito à aparência ou outras questões, como vida profissional, por exemplo.
Existem diferentes formas de trabalhar o autoconhecimento. Você pode revistar fotos e memórias antigas, se reconectando com aquela criança ou adolescente que estava adormecida em você (ela tem muito a te ensinar!). Também pode colocar no papel situações que marcar a sua trajetória, pensando sobre como tudo isso reflete atualmente na sua vida. A partir disso, entender esses pontos como ferramentas para melhorar a sua autoestima.
Autoconhecimento, autoestima e empoderamento
E tudo isso está ligado ao empoderamento. Existe uma ampla discussão sobre o que esse termo significa, principalmente porque atualmente é algo bastante atrelado ao consumo. No entanto, a ideia aqui é olhar para além das conquistas materiais e pensar no empoderamento como um processo de emancipação.
Olhar para si e perceber suas potencialidades é uma forma de dar poder a você mesma, ou seja, empoderar-se. É entender que está nas suas mãos o poder de se amar, se aceitar e buscar quais são os melhores caminhos para seguir, independente de opiniões alheias.
Falando dessa forma parece um processo linear, mas é importante entender que não é. Durante esse caminho você vai sim passar por frustrações, se comparar com outras mulheres e ter momentos de baixa autoestima. O importante é não se cobrar tanto e celebrar as conquistas diárias.
Romper com padrões e buscar aquilo que nos identificamos é um grande passo. Seja mudando a aparência, tirando um projeto do papel, mudando de trabalho ou repensando um relacionamento que não vai bem. E essas conquistas refletem não apenas no seu empoderamento, mas quando estamos bem com nós mesmas, isso reverbera de forma positiva por onde passamos.